Como um bom "esqueleto" no armário você sempre volta pra me aterrorizar...
Nem sempre é você, fisicamente falando... seu sussurro dentro do meu cérebro... suas lembranças no meu coração... o idiota que você se tornou... as responsabilidades que insisto achar que tenho por você ter se tornado isso assim... as preocupações que me ocorrem pela culpa que sinto... a poeira do amor que insiste em me inebriar... aquela amizade forte que encobre minhas lembranças... a tristeza por tudo ser resumir assim...
Minha vida seguiu, meu coração se fortaleceu, o buraco que você deixou diminuiu... porém ele está aqui, menor mas se fazendo presente quando você resolve sair das cinzas.
Tudo foi tão lindo, tão fácil, encaixou e me trouxe um mundo novo de encantos e felicidade e depois... levou embora como se três anos e dois meses não fossem nada, como se o pra sempre e o amor pudesse ser retirado como qualquer objeto que incomoda e está no lugar errado...
As palavras que ecoavam no meu ouvido o vento levou e das suas palavras o falso é o que mais faz sentido... As lembranças se esconderam dando lugar ao feio, ao sujo, à dor, ao final... Todo aquele futuro, sonhos construídos desmoronaram na primeira covardia sua...
É claro que eu tenho culpa... nunca ausentei ela... mas fiz tudo que estava ao meu alcance pra me isentar... e você, com sua acomodação, com suas mentiras, com sua mania de carregar o mundo nas costas e pegar pra si problemas que não são seus foi o maior errado de todos...
Hoje eu superei grandes coisas... você era o meu alicerce, meu ar... minha luz... e hoje graças a mim eu respiro sozinha, troquei minha base e me auto ilumino. Hoje caminho sozinha com a ajuda de quem sempre será eterno pra mim: meus amigos. Hoje ando de cabeça erguida, sem medo nem culpa de nada porque eu não tenho culpa nem medo de nada, sou livre, certa... devo agora satisfações a mim mesma e mais ninguém...
Hoje você é o fantasma da minha vida... que sempre quando estou bem e quase imune volta pra me assombrar... mas seus momentos cada dia diminuem mais... e espero que com o tempo e com a minha força não passem também de lembranças...
quinta-feira, 29 de julho de 2010
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Amigos... Pensamentos distantes... bagunçados... eu... enfim... chatisses pessoais...
Esse é um momento, um dos muitos... que as pessoas estão mudando suas vidas... seja por motivos próprios, vontade enfim... forçados por outros fatores...
A vida é um momento desses constantes... Mas tem uns que nos marcam mais que outros...
Um amigo, melhor, um irmão passa agora pelo momento em que eu passei a um tempo atrás... que em alguns parece ter sido tão distante e em outros parece que foi ontem...
Ajudar esse amigo me tira o chão um pouco porque foi ele quem deu a força que eu precisei, que foi minha luz quando o mundo todo escureceu... Ajudar esse amigo me trouxe de volta ao que passei... quando tudo parecia longe... passado em outra vida... veio em pequenas doses até me dominar...
Incertezas são muitas... a vida é incerta mas eu sei das certezas que obti com a dor e com a escuridão de perder a esperança em algo tido como tudo... essas certezas: a vida não volta, ela vai e segue pra frente, se pintar uma segunda chance aceite... mas não espere uma terceira... lute para o que quer e acha certo... e saiba perder... e se perder... talvez - e no caso era/é - pra melhor...
Ajudar esse amigo não mexeu com as minhas certezas... elas já estão aqui, enrraizadas no meu coração. Ajudar esse amigo trouxe a tona minhas incertezas... minhas questões sem respostas... Ter elas burbulhando de novo numa alma que já se dava imune é torturante... maldade até.... mas acontece... aconteceu...
Me vejo hoje contando os fatos, a novela... gostaria muito já ter chego na indiferença... mas minhas palavras ainda são cheias de rancor... cheias de raiva... e raiva, rancor... tristeza... só mostra uma fita pendente que se puxada não dará em nada além, mas que fica ali incomodando, prendendo lembranças e questionamentos de se tornarem passado...
Me infureço ainda, me sinto presa, responsável, protetora de alguém que não merece, de alguém que não encherga o mal que faz a si mesmo e aos que o amam, a alguém que não quer ajuda... Alguém que vê o mundo de um jeito só dele e com isso não vê que deixa um amigo na mão... um amigo não... meu irmão...
As vezes me sinto aliviada do mundo ter girado pra esse lado... Quem sabe não foi um modo do "além" me tirar de afundar com quem não tem estrutura para amar... As vezes penso que foi melhor ter passado por tudo isso pra mostrar que se fosse a diante não teria mais coisas boas.
Sinto claro saudades, mas aprendi que sinto saudades é do conceito e não da pessoa em si... Sinto saudades de alguém que por si só me encantava, me amava e me fazia amá-lo, sem pressão, sem esforço... fácil como o pensamento que ocorreu, que talvez fosse alguém com quem a vida toda seria prazerosa, divertida, feliz por assim dizer e a vida toda não seria muito tempo, pelo contrário... pouco comparada ao bem que um trazia ao outro...
Isso desmoronou e foi o que mais me levou pra escuridão porque o que eu achava fácil não existia mais... É claro que pode acontecer... mas não com quem eu tinha me apegado tanto...
Antes eu achava que se acaba é porque não era amor... agora eu sei que era, pelo menos da minha parte... Sempre haverá uma poeira desse amor aqui dentro... não o suficiente... mas o pouco pra se fazer presente pro resto da vida... e talvez essa seja a eternidade que a gente tanto falava...
Antes de acontecer eu achava que iria superar numa boa, antes eu sabia que não posso depender de outro, minha felicidade só quem trás sou eu. Mas quando o vazio veio, junto veio a escuridão... deixei tudo me devastar porque era mais fácil definhar ali do que lutar com a dor...
Sou cheia de defeitos... perfeição não é comigo... e nem quero... perfeito é chato...
Hoje eu não sou mais a mesma de quando a novela começou... mas nunca fui tão "EU MESMA" como agora... Não ligo mais para o que pensam, o que dizem... Agora eu ligo é pra mim e isso que importa. EU... ainda bate um vazio... mas agora eu sei que é normal e que se eu não me deixar abater ele vai embora...
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A vida é um momento desses constantes... Mas tem uns que nos marcam mais que outros...
Um amigo, melhor, um irmão passa agora pelo momento em que eu passei a um tempo atrás... que em alguns parece ter sido tão distante e em outros parece que foi ontem...
Ajudar esse amigo me tira o chão um pouco porque foi ele quem deu a força que eu precisei, que foi minha luz quando o mundo todo escureceu... Ajudar esse amigo me trouxe de volta ao que passei... quando tudo parecia longe... passado em outra vida... veio em pequenas doses até me dominar...
Incertezas são muitas... a vida é incerta mas eu sei das certezas que obti com a dor e com a escuridão de perder a esperança em algo tido como tudo... essas certezas: a vida não volta, ela vai e segue pra frente, se pintar uma segunda chance aceite... mas não espere uma terceira... lute para o que quer e acha certo... e saiba perder... e se perder... talvez - e no caso era/é - pra melhor...
Ajudar esse amigo não mexeu com as minhas certezas... elas já estão aqui, enrraizadas no meu coração. Ajudar esse amigo trouxe a tona minhas incertezas... minhas questões sem respostas... Ter elas burbulhando de novo numa alma que já se dava imune é torturante... maldade até.... mas acontece... aconteceu...
Me vejo hoje contando os fatos, a novela... gostaria muito já ter chego na indiferença... mas minhas palavras ainda são cheias de rancor... cheias de raiva... e raiva, rancor... tristeza... só mostra uma fita pendente que se puxada não dará em nada além, mas que fica ali incomodando, prendendo lembranças e questionamentos de se tornarem passado...
Me infureço ainda, me sinto presa, responsável, protetora de alguém que não merece, de alguém que não encherga o mal que faz a si mesmo e aos que o amam, a alguém que não quer ajuda... Alguém que vê o mundo de um jeito só dele e com isso não vê que deixa um amigo na mão... um amigo não... meu irmão...
As vezes me sinto aliviada do mundo ter girado pra esse lado... Quem sabe não foi um modo do "além" me tirar de afundar com quem não tem estrutura para amar... As vezes penso que foi melhor ter passado por tudo isso pra mostrar que se fosse a diante não teria mais coisas boas.
Sinto claro saudades, mas aprendi que sinto saudades é do conceito e não da pessoa em si... Sinto saudades de alguém que por si só me encantava, me amava e me fazia amá-lo, sem pressão, sem esforço... fácil como o pensamento que ocorreu, que talvez fosse alguém com quem a vida toda seria prazerosa, divertida, feliz por assim dizer e a vida toda não seria muito tempo, pelo contrário... pouco comparada ao bem que um trazia ao outro...
Isso desmoronou e foi o que mais me levou pra escuridão porque o que eu achava fácil não existia mais... É claro que pode acontecer... mas não com quem eu tinha me apegado tanto...
Antes eu achava que se acaba é porque não era amor... agora eu sei que era, pelo menos da minha parte... Sempre haverá uma poeira desse amor aqui dentro... não o suficiente... mas o pouco pra se fazer presente pro resto da vida... e talvez essa seja a eternidade que a gente tanto falava...
Antes de acontecer eu achava que iria superar numa boa, antes eu sabia que não posso depender de outro, minha felicidade só quem trás sou eu. Mas quando o vazio veio, junto veio a escuridão... deixei tudo me devastar porque era mais fácil definhar ali do que lutar com a dor...
Sou cheia de defeitos... perfeição não é comigo... e nem quero... perfeito é chato...
Hoje eu não sou mais a mesma de quando a novela começou... mas nunca fui tão "EU MESMA" como agora... Não ligo mais para o que pensam, o que dizem... Agora eu ligo é pra mim e isso que importa. EU... ainda bate um vazio... mas agora eu sei que é normal e que se eu não me deixar abater ele vai embora...
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Talvez pra você isso tudo não faça sentido...
Talvez pra você algumas coisas façam sentido...
Esse são alguns pensamentos perdidos da nova fase que eu estou vivendo...
Talvez ninguém leia... mas o objetivo maior não é que seja lido e sim que saia de mim... seja através de palavras, lágrimas, risos... através do silêncio...
domingo, 18 de julho de 2010
Férias...
Um monte de coisa que vi e quis postar aqui...
Um monte de coisa que desisti de postar...
Enquanto isso vou seguindo as férias assim... pensando... saindo... desistindo...
Sendo mais Eu que nunca... e com isso várias numa só...
Recentemente ouvi essa música e a deixo aqui pois ela mostra um pouco de um dos meus muitos lados que querem sair... aparecer... ficar por aqui...
Um monte de coisa que desisti de postar...
Enquanto isso vou seguindo as férias assim... pensando... saindo... desistindo...
Sendo mais Eu que nunca... e com isso várias numa só...
Recentemente ouvi essa música e a deixo aqui pois ela mostra um pouco de um dos meus muitos lados que querem sair... aparecer... ficar por aqui...
(Teresa Cristina e Marisa Monte)
Eu não sou mais
quem você
deixou
amor (de ver)
Vou a Lapa
decotada
Bebo todas (viro outras)
beijo bem
Madrugada
sou da lira
Manhãzinha
de ninguém
Noite alta
é meu dia
E a orgia
é meu bem
Eu não sou mais
quem você
deixou
amor (de ver)
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